Amour – Michael Haneke

Vamos ser objetivos Michael Hanecke é um gênio e Amour, seu mais recente filme é uma obra prima. Na verdade sua terceira obra prima, pois na minha opinião, A Professora de Piano (2001); A Fita Branca (2009) e agora Amour são três obras primas obrigatórias.
Não vamos enganar ninguém, o filme é triste, muitas vezes depressivo, de uma crueldade poucas vezes vista na tela e retrata a vida de um casal na terceira idade, que se vê obrigado a mudar de vida depois de a personagem sofrer um acidente cardiovascular, vulgarmente conhecido como “Derrame” no Brasil. É aquele tipo de filme de “cortar os pulsos” após a sessão, mas é realmente belíssimo.

A atuação de Emmanuelle Riva, que protagoniza o filme ao lado de Jean-Louis Trintignant, é impressionante e comovente, ao ponto de em determinadas passagens você não conseguir mais olhar para ela. O trabalho bem feito lhe rendeu o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes e uma indicação ao Oscar.
A crítica adorou o filme e Michael Haneke já ganhou quase todos os prêmios possíveis na temporada, entre eles a Palma de Ouro para o filme e Melhor Direção em Cannes, melhor filme estrangeiro no Globo de Ouro, além das 05 indicações ao Oscar (Filme, Filmes estrangeiro, Diretor, Roteiro e Atriz), o que não é pouca coisa.

Amor (Amour – França, Alemanha, Áustria)
Direção e Roteiro: Michael Haneke
2012 | color  | 127 min. | Ficção | Classificação: 14 anos

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