Mario Vargas Llosa

5 livros para ler Mário Vargas Llosa

Mario Vargas Llosa é o último grande nome da literatura latino-americana. Foi também o último de seis latino-americanos a receber o Nobel de Literatura.

Para quem ainda não conhece a obra dele, o Cultpicks selecionou cinco romances fundamentais, com estilos diferentes, que ajudam a ter uma noção do trabalho deste grande escritor.

Travessuras da menina má

O peruano Ricardo vive em Paris e reencontra um amor da juventude, Lily – inconformista, aventureira e pragmática, o arrastará diversas vezes para um turbilhão de sentimentos. Ela sempre mudando de nome e de marido, mas se reencontram várias vezes ao longo da vida. Na Paris revolucionária dos anos 60; na Londres das drogas, da cultura hippie e do amor livre dos anos 70; na Tóquio dos grandes mafiosos; e na Madri em transição política dos anos 80. Uma narrativa ágil, ao mesmo tempo vigorosa e terna.

Pantaleão e as visitadoras

Romance breve e hilário que mostra um plano inusitado do exército peruano: para satisfazer as necessidades de seus soldados, recruta-se um batalhão de prostitutas, pagas pelo erário. O livro é contado por meio de falsos documentos oficiais, cartas, fragmentos de todo tipo e o resultado é uma história fascinante, que acabou transformada em filme.

Tia Júlia e o Escrevinhador

Um dos romances mais famosos de Vargas Llosa, conta duas histórias paralelas. Numa delas, semi-autobiográfica, um jovem que tenta ser escritor se apaixona pela tia mais velha. Ao mesmo tempo, um autor de radionovelas que fascinam o Peru começa a ficar sobrecarregado com as várias histórias que escreve e sem querer confunde os enredos de todas elas.

Conversa no Catedral

Talvez seu trabalho mais importante, lançado em 1969, o livro se divide em quatro partes. Os dois personagens conversam em um bar e falam sobre o Peru dos anos 1950. Aos poucos, o leitor vai percebendo porém que existe por trás de tudo aquilo uma história de amor e morte que liga os dois protagonistas.

A Festa do Bode

A história se passa na República Dominicana, em dois momentos diferentes. O centro da trama é o assassinato do ditador Rafael Trujillo, em 1961. A narrativa se alterna entre vários momentos e vários personagens, mostrando o último dia de vida do ditador, a história dos homens que o assassinam e também a situação do país 35 anos depois. Documento histórico importante, além do belo trabalho literário.

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